A sacola plástica prejudica a vida animal, entope a drenagem urbana e polui as cidades e os rios, contribuindo para inundações. A poluição dos mares por este tipo de lixo também é intensa e afeta as espécies marinhas. 80% de todos os plásticos são usados apenas uma vez e depois descartados, ou viram sacolas para acondicionar o lixo doméstico.
A decomposição do plástico é lenta e muitos plásticos não se degradam completamente, mas se fragmentam em pequenos pedaços chamados microplásticos, que podem persistir no ambiente por muitos anos.
O que é microplástico?
Microplásticos são pequenas partículas de plástico, com tamanho inferior a cinco milímetros, mas geralmente ainda menores, chegando à escala nanométrica. Essas partículas são derivadas de objetos plásticos de todo tipo, inclusive das sacolas.
Durante o processo de decomposição, o material não se transforma por completo e acaba deixando esses pequenos resíduos que causam sérios problemas para os ecossistemas, para a vida selvagem e para a saúde humana.
Por serem muito pequenos e leves, os microplásticos têm uma ampla circulação no meio ambiente e, atualmente, já são encontrados em solos, oceanos, água doce e até mesmo em alimentos.
Outros problemas relacionados às sacolas de plástico
A questão da decomposição das sacolas plásticas é apenas parte do problema. O impacto negativo no meio ambiente acontece ao longo do ciclo de vida, desde a extração de recursos para a fabricação até o descarte inadequado e a poluição resultante.
As sacolas e canudos plásticos estão matando as tartarugas 🙁
Um estudo publicado no último dia 9 no periódico científico Current Biology encontrou um fator que pode ajudar a explicar a aparente atração de tartarugas-marinhas por sacolas e canudos de plástico.
Já se especulava que a movimentação desses itens debaixo d’água se assemelhasse ao de águas-vivas, e outros animais, atraindo as tartarugas. Contudo, a nova pesquisa constatou que o cheiro do plástico também pode enganar esses répteis.
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